quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sua boca é minha.

Confesso que aquele sorriso ainda me encanta.
Confesso que aquele cheiro ainda me embriaga.
Confesso que aqueles olhos ainda me fascinam.
Confesso que aquele toque me arrepia a alma.
Confesso que aquele jeito só existe nela.
Confesso que quando ela me beija, meu coração para por alguns instante.
Confesso que quando ela chega perto, meu corpo estremesse.
Confesso que a sua voz ainda me provoca calafrios.
Confesso que seu cheiro ainda está na minha roupa.
Confesso que meus olhos vivem a sua procura.
Confesso que mesmo distante meu coração é paciente.
Confesso que quando eu te ver, ahhh quando eu te ver *-*
Confesso que amor é o que sinto por você.
Confesso que quando eu ve-la novamente meus olhos vão sorrir mais uma vez.
Confesso que ela alegra meus dias.
Confesso que preciso dela, sou dela e sem ela eu não sou.
Confesso vontade de correr atrás dela e mergulhar naqueles braços de novo.
Confesso que amor igual não há.
Confesso que quero como quero.
Confesso que amo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Thiago Bertotti.

Eu sou um castelo projetado. Eu sou um slide no meio do deserto. Eu sempre quis ser isso mesmo. Um adolescente nu, que nunca viu discos voadores, e que acaba capturado por um trovador de fala cinematográfica.

Eu sempre quis isso mesmo: armar hieróglifos com pedaços de tudo, restos de filmes, gestos de rua, gravações de rádio, fragmentos de tv.

Mas eu sei que os meus lábios são transmutação de alguma coisa planetária. Quando eu beijo eu improviso mundos molhados. Aciono gametas guardados.

Eu sou a transmutação de alguma coisa eletrônica. Uma notícia de saturno esquecida, uma pulseira de temperaturas, um manequim mutilado, uma odalisca andróide que tinha uma grande dor, que improvisou com restos de cinema e com seu amor, um disco voador.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Vai, vê se me esquece tira meu nome da lista de telefone. Vai ver que o mundo anda tão bem mesmo eu sem você, você sem ninguém, eu vou por aí. Vai, se livra de mim vai ver que é mesmo assim. Não tem nada de mágoa, o caminho da água também é cheio de pedras e o rio não pára. Mas não tem nada de rio, de água, de pedra não tem explicação não tem nada, não eu vou por aí. vai, se livra de mim vai ver que é mesmo assim eu vou seguir a luz dos faróis que me lembram seus olhos vai ver que eles podem me ajudar a ver que não há de ser nada que nao há de ser nada eu vou por aí, eu vou por aí...Pior de tudo é que a gente ainda vai se ver ando em ruas que não sei o nome pra me perder...Pior de tudo é que a gente ainda vai se ver ando em ruas que não sei o nome pra me perder...